Umberto Eco - Baudolino pdf
Nota do Tradutor
Esta nota será brevíssima, para não retardar a leitura de tão esperado romance
de Umberto Eco.
Para traduzi-lo, tivemos de visitar algumas fontes, que nos apressamos em
declarar: a carta do Preste João e os estudos referentes à viagem de Pero da
Covilhã, de cujo imaginário depende a formação do Brasil. Para o texto
medieval, visitamos A demanda do santo graal, a Crestomatia, de José Nunes, as
Crônicas, de Carlos Tarouca, e o Bosco deleitoso. Nas passagens do Pseudo-
Dionísio, usamos a tradução da Teologia mística, de nossa autoria.
Para atender a não poucos arcaísmos, a claras e falsas etimologias, recorremos
ao Bluteau e ao Morais, à Crusca e ao Tommaseo. Formas de tratamento
especiais — como senhor, na segunda pessoa — têm por base a língua
medieval.
Os termos em grego ficam tal como foram grafados pelo autor, e os nomes
históricos aparecem de acordo com a nossa tradição.
Palavras como crucífero, para cruzado, gréculos ou romeus, para bizantinos,
Greal, para Graal, Preste João (raras vezes substituído por Padre João) atendem
às solicitações do autor, com quem conversamos e a quem agradecemos.
Marco Lucchesi